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sexta-feira, 1 de março de 2024

JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA

1912 – 1992

Desencarnou em 10 de agosto de 1992 na cidade de Valença, RJ, e nasceu em Portugal, em 05 de setembro de 1912.

Trabalhou no jornal Mundo Espírita, a convite de seu fundador, Henrique Andrade, enquanto era editado no Rio de Janeiro. Colaborou com vários outros noticiosos espíritas.

Algumas casas espíritas tiveram a sua colaboração, como: Centro Espírita 18 de Abril, com Deolindo Amorim, Grupo da Fraternidade Irmã Scheila com Ruth Santana; ABRAJEE e Liga Espírita do Brasil.

Foi efetivo participante de vários Congressos e deixou algumas obras de sua autoria.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

JOHN WILMOT ROCHESTER

1647 – 1680

O Espírito que conhecemos sob o nome de conde de Rochester, está intimamente ligado - no que se refere à produção de suas obras - ao da médium Wera Krijanowski.

Pouca coisa pode-se dizer a respeito de John Wilmont, conde de Rochester, no que concerne a sua existência física. Almirante célebre no reinado de Carlos II, da Inglaterra, foi autor de poesias satíricas, bastante apreciadas em sua época, e possuía vasta cultura.

Nasceu em 1647 e morreu em 1680, aos 33 anos de idade.

No estado de Espírito, Rochester recebeu a missão de trabalhar pela propagação do Espiritismo. Para poder cumprir a tarefa, escolheu e preparou desde a infância a médium Wera Ivanova Krijanowskaia, jovem filha de distinta família russa.

Não obstante haver recebido sólida instrução no Instituto Imperial de S. Petersburgo, Wera não se aprofundou em nenhum ramo de conhecimento. Sua mediunidade consistia, principalmente, na escrita mecânica. O automatismo que a caracterizava fazia sua mão traçar as palavras com rapidez vertiginosa e completa inconsciência de ideias.

As narrações que lhe eram ditadas denotam amplo conhecimento da vida e dos costumes antigos e trazem em suas minúcias tal cunho de feição local e de verdade histórica, que é difícil ao leitor não lhes reconhecer a autenticidade. Afigurasse-nos impossível que um historiador, por mais erudito que seja, possa estudar, simultaneamente e a fundo, épocas e meios tão diferentes como as civilizações assíria, egípcia, grega e romana; bem como costumes tão dessemelhantes quanto os da França de Luís XI e os da Renascença.

No período compreendido entre 1882 e 1920, foram escritos 51 romances, quinze dos quais têm tradução para o português: O chanceler de ferro, O faraó Mernephtah, Romance de uma rainha (2 volumes), Episódio da vida de Tibério, Herculanum, O sinal da vitória, A abadia dos beneditinos, Naema, A bruxa, A lenda do Castelo de Montinhoso, A vingança do judeu, A feira dos casamentos, Na fronteira, O elixir da longa vida, A Noite de São Bartolomeu, Narrativas ocultas.

A temática da obra de Rochester começa no Egito faraônico, passa pela antiguidade greco-romana e pela Idade Média e chega até o século XIX. Nos seus romances, a realidade navega num caudal fantástico, em que o imaginário ultrapassa os limites da verossimilhança, tornando naturais fenômenos que a tradição oral cuidou de perpetuar como sobrenaturais. O referencial de Rochester é pleno de conteúdo sobre costumes, leis, antigos mistérios e fatos insondáveis da História, sob um revestimento romanesco, onde os aspectos sociais e psicológicos passam pelo filtro sensível de sua grande imaginação.

A classificação do gênero, em Rochester, é dificultada por sua expansão em várias categorias: terror gótico com romance, sagas de família, aventuras e incursões pelo fantástico.

É tão grande o número de edições das obras de Rochester, espalhadas por inúmeros países, que não é possível fazer ideia de sua magnitude, principalmente ao se considerar que, segundo os pesquisadores, muitas dessas obras são desconhecidas do grande público.

Diversos cultores dos romances de Rochester efetuaram (e, quiçá, efetuam) pesquisas em bibliotecas de vários países, notadamente na Rússia, para localizar obras ainda desconhecidas. É o que se depreende dos prefácios transcritos em diversas obras.

Nesta sucinta descrição da vida e obra de Rochester, tendo em vista o grande número de obras publicadas, abstivemo-nos de relacionar todas elas. O leitor interessado, todavia, encontrará a relação completa no livro Narrativas ocultas.

A Sociedade Científica de Espiritismo de Paris publicou uma mensagem mediúnica de Rochester, que figura no prefácio da obra Episódio da vida de Tibério, em francês, na qual ele afirma que muitas narrativas completariam sua obra mediúnica, e que a última a aparecer seria Memória de um Espírito errante, com a descrição da última encarnação dos autores do drama secular de suas obras, e que estariam encarnados na Terra neste período.

Segundo afirmativa dos membros do grupo espírita no qual Rochester se manifestava, a obra referida seria seu trabalho capital e uma espécie de enciclopédia do Espiritismo.

Narrando as existências de diversos Espíritos, que a cada vez voltam a sofrer uma nova prova terrestre, essas obras estabelecem o princípio da reencarnação progressiva, tal como foi ensinado por Allan Kardec, em contraste com o dogma do inferno eterno, desmentido formal às desesperadas palavras de Dante: Lasciate ogni speranza voi ch'entrate! (Percai as esperanças, vós que aqui entrais).

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segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

JOHANN HEINRICH PESTALOZZI

1746 – 1827
UM DOS MAIORES EDUCADORES DA HUMANIDADE E MESTRE DE ALLAN KARDEC

Pestalozzi passou a ser conhecido, devido ao conjunto de sua obra, como "O Educador da Humanidade".

Johann Heinrich Pestalozzi nasceu em Zurich, Suíça, no ano de 1746. Órfão de pai aos 4 anos, passou por grandes dificuldades, juntamente com a mãe e três irmãos, fato este que ajudou a consolidar sua personalidade predominantemente humanista, tornando-o um homem sensível e sonhador, sempre preocupado com o destino dos necessitados. Ainda estudante, já demonstrava interesse pela causa dos desamparados, participando sempre de movimentos de reforma política e social. Em 1774, na esteira de seu pioneirismo, fundou um orfanato, onde tinha a intenção de ensinar técnica de agricultura e comércio, tentativa que fracassou alguns anos depois. Resolveu, então, transformar o projeto agrícola fracassado em um Instituto Filantrópico para crianças abandonadas, no que também não teve sucesso. Porém, nunca desistiu de seus objetivos.

Durante a Invasão Napoleônica, em 1798, quando a cidade de Stans foi invadida e seus habitantes massacrados pelas tropas, Pestalozzi reuniu as crianças desamparadas e passou a cuidar delas em meio às mais precárias condições. Claramente influenciado pelas ideias de Jean Jacques-Rousseau, acreditava na educação como um desenvolvimento total do indivíduo, num conjunto moral, intelectual e físico, cuja potencialidade se encontra na criança, que deve ser estimulada, principalmente no lar em que vive: "A escola deve ser a continuação do lar. É no lar que se encontra o fundamento de toda cultura verdadeiramente humana e social" – concluía o educador.

Pestalozzi acreditava que o indivíduo, desde criança, possui todos os meios necessários para a socialização plena e que o papel do educador é justamente promover o desenvolvimento desses valores já existentes em cada indivíduo, sempre ressaltando a importância da família na formação da personalidade. Para ele, a mãe é a figura central do desenvolvimento educacional. E ele entendia que o conhecimento não é propriamente adquirido, mas sim desenvolvido, pois cada ser humano já nasce com a tendência espontânea da natureza de seu próprio desenvolvimento. Somente precisa do estímulo do educador, sempre subordinado à educação moral e espiritual.

Em 1805, Pestalozzi fundou o famoso Internato de Yverdon, cujas atividades principais eram desenho, escrita, canto, educação física, modelagem, cartografia e excursões ao ar livre. Durante os 20 anos de funcionamento, a escola foi frequentada por estudantes de vários países europeus. Tal Instituto, devido à sua popularidade, ganhou renome internacional.

O espiritismo trouxe grandes influências das ideias de Pestalozzi, principalmente no que diz respeito à importância do lar como base para a educação espiritual e para a formação da personalidade do indivíduo. A didática de Pestalozzi, preceitua que "[...] a melhor escola ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter" e que "[...] a universidade pode fazer o cidadão, mas somente o lar pode edificar o homem".

Em 1825, devido a disputas internas, foi obrigado a encerrar suas atividades no Instituto de Yverdon, o que lhe causou enorme tristeza. Dotado de vasta cultura, em 1781, publicou um romance em quatro volumes, intitulado "Leonardo e Gertrude", muito divulgado, onde expunha suas ideias de reforma social e política. O livro conta a história de Gertrudes, uma mulher generosa, dotada de bondade e inteligência infinitas. Sua dedicação aos filhos era tamanha que, além de tirar seu marido Leonardo do vício da embriaguez, conseguiu influenciar os habitantes da aldeia onde morava: fez com que todos aplicassem seus métodos em benefício da população, alcançando o bem estar social tão almejado por Pestalozzi, que acreditava plenamente possível realizar na prática, o conteúdo de sua obra. Johann Heinrich Pestalozzi casou-se com Ana Schultz, companheira amiga e fiel, que lhe deu o filho Jacob, falecido ainda jovem. Jacob, porém, deixou-lhe o neto Gottlieb, que permaneceu ao lado do avô até os últimos dias deste, quando, acometido de grave doença, veio a desencarnar em 17 de fevereiro de 1827.

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sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

JOHANNES BRAHMS

1833 - 1897

No dia 7 de maio de 1833, em Hamburgo, nasceu Johannes Brahms, amante do estudo, e que mostrava-se sempre acessível a tudo que fosse nobre e belo e participava tanto das tristezas como das alegrias alheias. A característica fundamental da sua música é a de uma resignação elegíaca.

Devemos ressaltar que Brahms compreendeu que a música, não obstante as ornamentações exteriores é, em sua mais alta expressão, uma questão do Espírito!

Estamos de pleno acordo, porque o corpo físico é simples aparelho executor das ordens e das vibrações do Espírito, e muito especialmente em se tratando de música, porque música é linguagem quintessenciada.

Brahms foi um sentimental, profundamente sensível às doces harmonias, embora seu físico não correspondesse à delicadeza de seu Espírito.

A musica e o seu temperamento, na opinião de um de seus biógrafos, ocultam uma alma terna dentro de um corpo de granito. E contam mesmo que, no meio do ensaio de uma de suas peças, saltou ele da cadeira e cruzou a sala com as mãos apertadas, gritando:- “Parem com essa música terrível.” Tinha as costas voltadas para os músicos e as lágrimas lhe corriam pelo rosto. Avassalara-o a comoção e essa era o meio de que se valia para disfarçá-la.

Na opinião de Schumann, o então jovem Brahms apresenta todos os indícios que autorizam a proclamá-lo um predestinado; e mais adiante sentenciou: “quando esse moço se resolver a lidar com o coro e a orquestra, quando essas potentes massas lhe emprestarem a sua força, então ele há de proporcionar-nos visões ainda mais deslumbrantes dos mistérios do mundo dos Espíritos”.

A mediunidade de Brahms propiciou-lhe ofertar-nos músicas de tal sentimentalidade que nosso espírito, ao ouvi-las, parece desprender-se do corpo somático, nessa ânsia insopitável de alcandorar-se a etéreas regiões de luz, sabedoria e amor!

Quando contava cerca 64 anos de idade, seu corpo enfermo, atacado de câncer no fígado, começou a ceder lentamente. No dia 2 de abril de 1897 perdeu os sentidos e, na manhã seguinte, às oito horas e meia, fecharam-se os seus lindos olhos azuis.

Sua ultima palavra, quando o médico o fazia beber um estimulante, foi: -“Obrigado”.

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quarta-feira, 1 de novembro de 2023

JONATHAM BOTELHO

1878 – 1948

Desencarnou em 05 de abril de 1948, em Niterói, RJ, onde também nasceu em 12 de março de 1878.

Espírita dinâmico, companheiro de lides espíritas de Carlos Imbassahy, Viana de Carvalho, César Gonçalves e outros, movimentaram o Espiritismo, introduzindo as palestras em locais públicos, como Teatro Municipal de Niterói, Cinema Odeon, Automóvel Clube do Brasil, Escola Nacional de Música, e outros, com auditórios sempre repletos.

Foi Presidente da Federação Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

Desde cedo passou a colaborar na imprensa, tendo, aos 12 anos, publicado seu primeiro soneto no Espírita Fluminense.

Um ativo colaborador e divulgador do Espiritismo.

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domingo, 1 de outubro de 2023

JOHAN CARL FRIEDRICH ZÖLLNER

1834 - 1882

Zollner foi um jovem professor de Física e de Astronomia na Universidade de Leipzig, na Alemanha. Muito cedo ele interessou-se pelos fenômenos mediúnicos, desenvolvendo a teoria da quarta dimensão, defendendo-a apoiado em posições teóricas e, sobretudo em experiências práticas. Pela teoria do espaço quadrimensional, o universo teria, além das três dimensões euclidianas, uma quarta pela qual se explicam alguns fenômenos de ordem espírita. As dimensões suplementares no espaço seriam extensões da própria matéria invisível e imperceptível aos nossos sentidos físicos. Zollner exemplificava que "nós, seres de três dimensões, só poderemos atar ou desatar um nó, movendo uma das extremidades, 360º num plano que ser "inclinado" para o que contiver a parte do nó de duas dimensões". Porém se, entre nós, houver alguém que por sua vontade possa efetuar movimentos de quatro dimensões, este poder atar e desatar os nós de um modo muito mais simples.

A respeito da teoria da 4ª dimensão, Schiaparelli, famoso astrônomo italiano, escreveu em carta dirigida a Camille Flammarion: é a mais engenhosa e provável que pode ser imaginada. De acordo com essa teoria, o fenômeno mediúnico pode perder sua característica mística e passaria ao domínio da Física e da Filosofia ordinárias.

Para melhor entendimento do que seja a 4ª dimensão na concepção física atual, admitamos que o espaço possa encurvar-se nas proximidades das grandes massas gravitacionais, o que só poder fazê-lo no sentido da 4ª dimensão. Suponhamos que alguém que nos observe da realidade quadrimensional, ou seja, um ser da 4ª dimensão com capacidade de intervir em nosso universo tridimensional, decida retirar uma pessoa de um determinado local e colocá-la em outro. Isso equivaleria ao brusco desaparecimento dessa pessoa do primitivo lugar por ela ocupado e o seu súbito aparecimento em meio a vários outros seres sem que eles pudessem dar conta de como surgiu ali, inesperadamente, seu semelhante.

Pergunta-se: isso realmente pode ocorrer? Vejamos um entre muitos casos misteriosos de desaparecimento de pessoas que teriam sido levadas a uma quarta dimensão. "Em 25 de novembro de 1875, o embaixador britânico na corte de Viena, Benjamin Bathurst, dirigia-se para Londres. Pouco depois do meio dia chegara a Perleburg, pequena cidade alemã. A viatura estacionara diante de um albergue a fim de trocar os cavalos. O dia estava claro e ensolarado. O embaixador desceu da caleça e foi observar os animais. Contornou o palafreneiro que atrelava os cavalos, passou atrás dos mesmos e... desapareceu misteriosamente á frente de várias pessoas que ali se encontravam. Não havia árvores, buracos, moitas ou qualquer coisa que pudesse ocultar um homem. Buscas minuciosas foram feitas por todos que, exaustos, desistiram da procura por falta de um vestígio qualquer que os animasse a prosseguir. (Langelann, Georges-"Les faits maudits"). Ter-se-ia dado uma transferência do embaixador desse nosso espaço para um outro espaço paralelo, através da quarta dimensão? Não sabemos. Feito esse aparte que julgamos necessário para melhor compreensão do leitor sobre a 4ª dimensão, voltemos ao personagem biografado.

Para melhor confirmação de sua teoria, Zollner realizou inúmeras reuniões com médiuns e pesquisadores em sua própria residência. Em 1877, recepcionou pela primeira vez em Leipzig, o médium inglês Henry Slade. Este era protagonista de inúmeras manifestações de efeitos físicos. Para analisar a mediunidade de Slade contou ocasionalmente com a participação de vários outros professores universitários, o que imprimiu maior entusiasmo em suas pesquisas. Com o trabalho levado a efeito com esse médium, Zollner fez várias publicações em forma de artigos, em revistas científicas e posteriormente livros versando sobre a física transcendental.

Zollner teve contatos com outros médiuns famosos do século XIX. Um destes foi a Madame D'Esperance, protagonista de fenômenos de aparição e de transporte de objetos. Ela esteve na Alemanha e procurou o prof. Zollner. Numa ocasião, de viagem para Breslau, ele sugeriu que ela procurasse seu amigo Dr. Friese. Este a recepcionou e acabou convencido das manifestações da médium. Ela própria relatava um fato pitoresco a respeito de uma visita que Zollner fez a ela e Dr. Friese em Breslau: "Durante a visita do prof. Zollner, a morada do Dr. Friese foi invadida por muitíssimas pessoas, que vinham com ansiedade informar-se dos últimos acontecimentos.

Como um relâmpago, a notícia havia sido propalada entre os estudantes e as histórias mais extraordinárias estavam em circulação. Muitos imaginavam que o doutor tinha um batalhão de espíritos à sua disposição para fazer milagres e escamoteações, curar enfermos e dar informações sobre amigos desaparecidos ou qualquer outra coisa."- Que devo dizer a todas essas pessoas? - perguntava ele. Parecem ignorar que o Espiritismo não é sinônimo de feitiçaria e de magia negra".

Zollner através de seus livros atraiu a atenção do mundo filosófico para suas ideias originais registradas em sua obra "A Natureza dos Cometas" e em outras como: "Esboços de Fotometria Universal dos Céus Estrelados", "Natureza dos Corpos Celestes" e "Física Transcendental". Destacou-se como membro da Real Sociedade de Ciências, da Real Sociedade Astronômica de Londres e da Imperial Academia de Ciências Físicas e Naturais de Moscou. Foi também Membro Honorário da Associação de Ciências Físicas de Frankfurt e Membro da Sociedade Científica de Estudos Psíquicos de Paris onde sua atuação lúcida era respeitada por todos.

Em março de 1880, o Barão Von Hoffmann engajou o médium inglês William Egliton para participar de reuniões com Zollner. Foram ao todo 25 reuniões. Egliton era médium de efeitos físicos, principalmente materialização e escrita direta. Zollner mostrou-se muito satisfeito com os resultados e declarou que não havia nada de errado nas manifestações. Pretendia até publicar outro livro sobre suas experiências, porém, faleceu antes disto.

Zollner foi um grande batalhador da causa espírita notabilizando-se por suas experiências físicas onde a atuação dos espíritos não deixaram dúvidas nem incertezas. Sendo físico, utilizou esta ciência para demonstrar a imortalidade e divulgar a interferência dos desencarnados no cotidiano dos encarnados. Ao propor a teoria da 4ª dimensão para explicar os fenômenos observados antecipou-se aos físicos atuais e demonstrou como a Ciência pode auxiliar a religião e quanto à religião pode ser científica. Foi um cientista que ultrapassou os limites acanhados dos laboratórios terrenos para alçar-se aos altiplanos filosóficos da própria Ciência, tornando-se assim um caçador de verdades, verdades que alimentam os sonhos imortais dos homens.

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sexta-feira, 1 de setembro de 2023

JOAQUIM MARQUES SARABANDA

1903 – 1999

Desencarnou em 24 de fevereiro de 1999, no Rio de Janeiro, tendo nascido aos 16 de julho de 1903 na Cidade de Campos dos Goitacazes, RJ.

Ativo militante no movimento espírita exercendo, além de outros, o cargo de Tesoureiro da FEB, Diretor da União dos Discípulos de Jesus, Conselheiro do Lar de Anália Franco, Lar de Júlia, Casa da Mãe Pobre e fundador da Aliança da Fraternidade e Lar do Irmão Francisco, para atendimento a famílias carentes.

Suas atividades se iniciaram bem cedo, sob a orientação de seu irmão Francisco Marques Sarabanda.

Foi iniciado no comércio de móveis, onde muito ajudou algumas instituições a mobiliarem suas sedes.

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terça-feira, 1 de agosto de 2023

JOAQUIM DO COUTO

1900 – 1945

Desencarnou em 14 de fevereiro de 1945, em Niterói, RJ, tendo nascido em 20 de julho de 1900 no Rio de Janeiro.

Formou-se em Contabilista e, posteriormente em Advocacia.

Ingressou no Espiritismo, após ter sido sensibilizado, pela palavra esclarecida de Balbina de Moraes, no Centro Espírita Discípulos de Allan Kardec, em Niterói.

Participou de inúmeras instituições espíritas, tendo sido também um dos fundadores do Abrigo Cristo Redentor, em 1959.

Sempre foi muito empenhado na divulgação do Espiritismo e do Esperanto.

Foram 44 anos de profícua existência no mundo dos encarnados, quando teve inúmeras oportunidades, bem sucedidas, de exemplificar os ensinamentos de Jesus.

Fonte do texto: Biografias Espíritas.
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sábado, 1 de julho de 2023

JOAQUIM DE SOUZA RIBEIRO

1884 – 1956

Nascido em Caitité, Estado da Bahia, no dia 9 de janeiro de 1884, e desencarnado em Campinas, Estado de São Paulo, no dia 18 de janeiro de 1956.

Transferindo sua residência para Campinas, no Estado de S. Paulo, ainda bastante jovem, fez ali os seus estudos de curso superior. No ano de 1907 formou-se pela Faculdade de Odontologia de São Paulo, e bem mais tarde cursou a Faculdade de Medicina Hahnemaniana, do Rio de Janeiro, colando grau na turma de 1920.

Foi diretor-tesoureiro do prestigioso jornal campineiro “Correio Popular” e pertencia à diretoria do Sanatório Santa Isabel, onde desempenhou o cargo de vice-presidente e fazia parte do seu corpo clínico.

Espírita de convicções profundas, o Dr. Souza Ribeiro tornou-se um dos grandes propagandistas da Doutrina dos Espíritos, nos países da fala portuguesa. Desde a mocidade empolgou-se com os ensinamentos contidos nas obras de Allan Kardec e jamais esmoreceu no campo da divulgação, dedicando apreciável parcela de sua vida à difusão e vivência da Terceira Revelação.

Tornou-se abalizado conferencista e percorreu elevado número de cidades do Estado de São Paulo, onde fez vasta sementeira dos ensinamentos doutrinários. Na propaganda do Espiritismo através da imprensa, tornou-se também um paladino. Manteve acerbas polêmicas doutrinárias através de jornais do interior paulista e de outros Estados. A “Revista Internacional de Espiritismo”, “O Clarim”, “Reformador” e outros órgãos da imprensa espírita, acolheram, durante cerca de meio século, a colaboração ininterrupta do Dr. Souza Ribeiro, pois na realidade ele havia se tornado um dos mais animosos pregadores das verdades imorredouras da Doutrina dos Espíritos. Profundo conhecedor de toda a literatura espírita, ele sabia argumentar com clareza e elegância, demonstrando uma erudição inigualável.

Numerosos artigos de sua autoria, de índole filosófica, foram divulgados pelo “Correio Popular”, onde também fez publicar grande número de poesias, o mesmo aconteceu com a “Folha da Manhã”, de São Paulo.

O seu nome tornou-se assaz conhecido em todos os quadrantes de Campinas. É que, dentista e médico, jamais encarou essas profissões apenas como fonte de renda. Ele sabia praticar o bem, enquadrando-se dentro da orientação evangélica que prescreve a necessidade de a “mão esquerda não ver o que a direita faz”.

Souza Ribeiro foi um homem de caráter incorruptível. A sua formação moral era das mais rígidas, fazendo da franqueza e da coragem de atitudes os fundamentos de sua personalidade inconfundível. Jamais se amoldava a conveniências e preconceitos. Temperamento de luta, o seu pensamento era reproduzido sem reticências. Não tergiversava com a verdade e não aplicava eufemismos nas palavras que proferia ou que escrevia.

Embora eloquente na defesa de suas ideias e pontos de vista, sabia no entanto, respeitar sempre o adversário, nunca guardando ódio ou ressentimentos. A sua linha de conduta era inquebrantável, a sua palavra era sempre respeitada, fazendo com que ele tornasse, de direito e de fato, um homem de índole efetiva, de caráter sem interstícios e, acima de tudo, de objetivos certos e determinados.

Quando do sepultamento do corpo do Caírbar Schutel, o apóstolo de Matão, no dia 31 de janeiro de 1938, o Dr. Souza Ribeiro foi um dos que proferiram discursos à beira do túmulo, enaltecendo a personalidade marcante daquele grande pioneiro espírita.

João Simples, conhecido jornalista campineiro, quando da desencarnação do Dr. Souza Ribeiro, publicou através do “Correio Popular” uma crônica, da qual extraímos os seguintes tópicos: “Mas quem foi, no final das contas, Souza Ribeiro? Uma potência do comércio, um magnata da indústria, um político de evidência e prestígio, para que o seu pensamento fosse assim tão intensamente sentido em todos os cantos onde pulse um coração humano? Nada disso, Souza foi, simplesmente, um Apóstolo do Bem. E, como Apóstolo do Bem, um lutador incansável pela implantação, nas almas entorpecidas por preconceitos errôneos e rançosos, dos verdadeiros ensinamentos do Divino Mestre, tão claramente expostos nos Evangelhos e tão nefastamente deturpados pelos cegos que não querem ouvir. Sua única arma, nas pelejas memoráveis que travou com adversários poderosos, não foi o punhal da mistificação e da insídia: foi o escudo inquebrantável da Verdade do Cristo, assimiladas das páginas sagradas do Novo Testamento! Por isso venceu! Por isso nunca foi vencido. Ele foi realmente um predestinado”.

Souza Ribeiro escreveu: “A Estigmatizada de Campinas” e “A Questão Religiosa na Rússia”. Nos derradeiros anos de sua fértil existência terrena, escreveu numerosas poesias, a última delas no dia mesmo de sua desencarnação, a qual ele já havia antecipado e da qual tinha plena consciência.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.
 

quinta-feira, 1 de junho de 2023

JOAQUIM CARLOS TRAVASSOS

1839 – 1915

Os Travassos existem de norte a sul do Brasil, acreditando-se serem descendentes longínquos de três irmãos portugueses que, perseguidos durante a dominação espanhola, se refugiaram em terras brasileiras. Um destes irmãos localizou-se na Ilha Grande (Estado do Rio de Janeiro), e possivelmente é ele o tronco do qual muito mais tarde, após várias gerações, surgiria, em 1839, Joaquim Carlos Travassos, que nasceu no município de Angra dos Reis, na Fazenda da Longa (Ilha Grande), de propriedade de seus pais, Cel. Pedro José Travassos e D. Emília Rita Travassos.

A família era composta de sete irmãos: quatro homens e três mulheres. Todos receberam boa educação, e Joaquim, ao término dos estudos preparatórios, ingressou na antiga Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, com cerca de dezessete anos. Estudou com afinco e dedicação as dezoito cadeiras do curso, e à 30 de Agosto de 1862 apresentava sua tese à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, sustentando-a com brilhantismo.

Aos 27 de Novembro de 1862, na presença de Suas Majestades Imperiais, conferia-se o grau de doutor aos novos doutorandos, entre ele o Dr. Joaquim Carlos Travassos.

Em 1862 ou 1863, contraía ele núpcias com Srta. Maria Antônia de Oliveira, que deu à luz duas filhas.

Aceitara as ideias espíritas numa época em que, de Kardec, só se achavam traduzidos para o português dois opúsculos: “O Espiritismo na sua expressão mais simples” e “Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita”. Os livros básicos da Codificação eram estudados no próprio francês de origem, língua, aliás, que todas as pessoas cultas obrigatoriamente deviam saber.

Antes de ser espírita, Travassos, de acordo naturalmente com a crença de seus pais, dizia-se católico. Entretanto, era, em verdade, um livre pensador, desprendido de dogmas e voltado para a Verdade, acrescentando que uma compreensão superior da vida o impedia de cair nas garras do fanatismo, seja religioso, científico ou político.

Não sabemos o motivo que o levara a ingressar no Espiritismo, mas foi pelo estudo ponderado das obras de Kardec e de outros autores, que ele, em pouco tempo, se tornou fervoroso adepto da Terceira Revelação. Tanto o francês quanto o inglês eram línguas que Travassos lia e traduzia com perfeição, e isto muito lhe facilitou o conhecimento da Doutrina.

Uniu-se a outros estudiosos dos fenômenos espíritas, formando-se um grupo de criteriosos e cultos observadores, grupo que coexistia com outros espalhados pelo País. Não havia ainda, no Rio de Janeiro, uma associação central que orientasse a propaganda e estabelecesse a união entre os poucos espíritas existentes. Somente a 2 de Agosto de 1873 se erigiu uma sociedade nesses moldes, a segunda em todo o território nacional, tomando o nome de “Grupo Espírita Confúcio”.

Sua primeira Diretoria, da qual o Dr. Joaquim Carlos Travassos fora secretário geral, ficou assim constituída: Dr. Siqueira Dias, presidente; Doutor da Silva Netto, vice-presidente; Sr. Eugênio Boulte, 2º secretário; Sr. Marcondes Pestana, 3º secretário Dr. Bittencourt Sampaio, Mme. Perret Collard e Mme. Rosa Molteno, membros do Conselho Fiscal.

Todos os adeptos cultos sentiam a necessidade urgente de serem traduzidos para o vernáculo as obras fundamentais de Kardec. O povo não conhecia o francês e a disseminação do Espiritismo encontrava, por isso mesmo, sérios embaraços. Além do mais, estavam surgindo vários grupos, onde os seus componentes mal conheciam os princípios mais elementares da Doutrina, tudo isto por falta de obras espíritas na língua nacional.

Travassos examinou todo este estado de coisas, e resolveu empreender a árdua tarefa de traduzir do francês as obras capitais de Allan Kardec.

Portanto, é a Travassos que o Brasil espírita deveu a primeira tradução das principais obras do Codificador, ou sejam: O Livro dos Espíritos, com o pseudônimo de Fortúnio, traduzido da 20ª edição francesa, sem data de publicação; O Livro dos Médiuns, em 1875, traduzido da 12ª edição francesa, sem o nome do tradutor; O Céu e o Inferno, em 1875, traduzido da 4ª edição francesa, sem o nome do tradutor; O Evangelho segundo o Espiritismo, em 1876, traduzido da 16ª edição francesa, sem o nome do tradutor.

A modéstia e a simplicidade de Travassos, qualidades que nos foram confirmadas por ilustre pessoa que com ele privou, impediram que o seu nome aparecesse. Todas essas quatro obras foram dadas à luz por intermédio da Editora B. L. Garnier, que igualmente, pelo muito que fez a prol da propaganda do Espiritismo pelo livro, merece a nossa admiração e o nosso reconhecimento.

Não foi tão somente a tradução das obras kardequianas a magna e importantíssima contribuição que Joaquim Carlos Travassos trouxe ao Espiritismo nascente no Brasil. A ele deve-se, também, o Doutor Adolfo Bezerra de Menezes. Logo que “O Livro dos Espíritos“ saiu do prelo, o Dr. Travassos ofereceu ao seu grande amigo Bezerra, a quem sinceramente admirava, um exemplar da obra. E foi esta que atraiu o então ilustre político para a Doutrina Espírita.

Com o advento da República, Travassos foi eleito senador na primeira Legislatura do Estado do Rio de Janeiro. Os Anais do Senado desse Estado (1891) registram os fatos ocorridos durante o curto período de existência dessa Casa Legislativa. A 1ª sessão preparatória realizou-se em 27 de Julho de 1891, e a sessão de instalação ocorreu a 4 de Agosto do mesmo ano, sob a presidência do Senador Demerval da Fonseca.

Travassos, na falta do Presidente, assumiu a presidência nas sessões de 28 de Julho e de 15 de Setembro, e por várias vezes atuou como 1º e 2º secretário.

Na sessão ordinária de 28 de Agosto de 1891, o nosso ilustre biografado apresenta um projeto de lei regulamentando a colonização e a imigração no Brasil, já declarando, naquele tempo, num longo e belo discurso, que a imigração é necessária, urgente, mas que seja posta em prática “sem empirismo e com todo o cuidado, a fim de que não venha a causar-nos maiores males futuros“. Entra numa bem argumentada exposição no que diz respeito à seleção do imigrante colonizador, e o seu verbo se desdobra em páginas cheias de vibração e sabedoria, nelas revelando o coração de um brasileiro que pulsa com força e carinho pelos problemas nacionais.

Este bem elaborado trabalho recebeu elogios de um dos homens mais competente na matéria, naquela época: o Visconde de Taunay, então presidente da Sociedade de Imigração do Brasil.

Após a queda do marechal Deodoro da Fonseca, subiu à Presidência da República Floriano Peixoto, que depôs todos os governadores que aderiram ao golpe de 3 de Novembro de 1891. O governo Portella, do Estado do Rio, caiu e o Congresso fluminense foi extinto. Travassos, contrário ao procedimento do “Marechal de Ferro“, abandonou a política, retirando-se à vida privada. Desde então dedicou todas as suas energias, com sinceridade e entusiasmo, aos estudos de pecuária e de agricultura, relacionando-os à economia do País, por compreender que o desenvolvimento do Brasil depende em larga escala da boa solução desses problemas.

A última parte da vida de Travassos foi acidentada e cheia de percalços. Basta dizer que no Rio de Janeiro, em menos de quinze anos, residiu nas ruas de São Carlos, José Bonifácio, Frei Caneca, Benjamim Constant (junto à Igreja Positivista), e cremos que na Praça Niterói. Em 1913 mudou-se para a rua Correia Dutra, onde, à 1 hora e 35 minutos da madrugada do dia 6 de Fevereiro de 1915, desencarnava com a idade de 76 anos, vitimado pela arteriosclerose.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 1 de maio de 2023

JONAS DA COSTA BARBOSA

1928 - 2009

Natural de Cruzeiro do Sul, Acre, nasceu em 17 de setembro de 1928, filho de João Lemos Barbosa e Francisca da Costa Barbosa, ambos espíritas. Mudou-se para Belém, em 1940, onde concluiu os estudos primários. Fez o curso secundário no Colégio Estadual "Paes de Carvalho".

Formou-se em engenharia civil, em 1952, quando se casou com Adelina Lopes Barbosa, igualmente de formação espírita. Tiveram uma filha: Lívia, adotaram dois e criaram mais quatro como filhos.

Foi funcionário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por 3 anos e, posteriormente, do Banco da Amazônia por 27 anos.

Exerceu, durante vários anos, em caráter particular, sua profissão de engenheiro civil.
Aos 16 anos começou a estudar o Espiritismo. Logo após o casamento, ingressou na União Espírita Paraense, passando, a partir de março de 1953, a integrar sua diretoria, ocupando, ao longo dos anos, os cargos de segundo secretário, secretário-geral, presidente, vice-presidente e novamente presidente.

Como presidente (1960 a 1971) permaneceu 12 anos seguidos no mandato. Voltando à presidência, em 1978, continuou no cargo por mais 28 anos, até abril de 2006.

Permaneceu ativo, na Federativa, trabalhando na assessoria da área doutrinária interna da Casa, onde também conduzia dois grupos de ESDE e realizava inúmeros atendimentos pelo diálogo aos aflitos e oprimidos que o buscavam constantemente.

Na véspera de sua desencarnação, ocorrida em 13 de dezembro de 2009, dirigiu a reunião mediúnica semanal, e, em seguida, deslocou-se para a Praça da República, fazendo-se presente no stand da XX Feira do Livro Espírita, por ele fundada há 20 anos.

Sua participação no desenvolvimento do Espiritismo no Pará foi marcante: além da preservação da pureza doutrinária, despendeu enormes esforços para a expansão e unificação do Movimento Espírita, num Estado em que as vias de acesso são diversificadas, cuja manutenção ainda hoje é precária para vencer grandes distâncias, conseguindo instalar, até dezembro de 2005, 185 unidades espíritas, das quais 105 adesas, em 65 municípios.

E, ainda, criou uma geografia espírita paraense, onde jurisdicionou a Capital e o Interior em 23 CREs - Conselhos Regionais Espíritas, descentralizando as ações de expansão da Doutrina Espírita. Visando capacitar as lideranças, instituiu, ligadas à Diretoria Executiva, Coordenadorias de Áreas de Atividades de Infância e Juventude, ESDE, Assistência Espiritual, Mediunidade, Serviço de Assistência e Promoção Social Espírita, Comunicação Social Espírita, Administração e Organização, Assessoria Jurídica.

Participou dos simpósios espíritas na Região Norte, na Região Centro-Oeste e territórios e, por último, no nacional, realizados respectivamente, em Belém - 1964; Goiânia - 1965 e Rio de Janeiro - 1966.

Além da sua intensa atividade no Movimento Espírita regional, estadual e nacional, foi membro, como esperantista, da "Pará Esperanto-Asocio", e tomou parte do 14º Congresso Brasileiro de Esperando, em 1954.

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sábado, 1 de abril de 2023

JOAQUIM LUIZ DE QUEIROZ

1880 – 1934

Desencarnou em 07 de agosto de 1934, em Salvador, BA, tendo nascido em Sobrado BA, em 17 de junho de 1880.

Dedicou-se ao Magistério, mantendo em uma Sociedade local, o Clube Comercial de Juazeiro, uma Escola Noturna gratuita para alfabetização de adultos e adultos, o que o levou a ser muito estimado pela sociedade de Juazeiro.

Foi jornalista escrevendo para os jornais locais. Estudioso e consciente foi um excelente divulgador do Espiritismo.

Foi muito amigo do apóstolo José Petitinga, seu companheiro inseparável nos trabalhos de assistência aos necessitados.

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quarta-feira, 1 de março de 2023

JOAQUIM ANTONIO DE S. THIAGO

1857 – 1916

O Professor Joaquim Antônio de S. Thiago foi notável pioneiro do Espiritismo no Estado de Santa Catarina.

Filho de Peregrino Servita de S. Thiago e de Dona Maria Augusta de S. Thiago, ambos catarinenses, nasceu no dia 25 de Outubro de 1857, na cidade de Florianópolis (SC), vindo a desencarnar em S. Francisco do Sul (SC) em 5 de Outubro de 1916.

Era irmão mais moço do ilustre engenheiro doutor Polidoro Olavo de S. Thiago, jornalista e político, que chegou a vice-governador do Estado de Santa Catarina e que, em 20 de Abril de 1890, criou, na Federação Espírita Brasileira, a “Assistência aos Necessitados”, de existência ininterrupta até os dias de hoje.

Joaquim S. Thiago fez seus estudos preliminares no Colégio “Santíssimo Salvador”, de Florianópolis, dirigido pelos padres jesuítas, continuando-os no Rio de Janeiro, onde frequentava um curso particular de português e matemática mantido pelo seu irmão acima mencionado.

Espírito de grande sensibilidade e de uma ternura inigualável por sua mãe, Joaquim S. Thiago, à notícia do seu falecimento, ocorrido em virtude da dedicação com que se entregara D. Maria Augusta ao tratamento dos enfermos de febre amarela, que na época fazia inúmeras vitimas em São Francisco do Sul, regressou a essa cidade, onde seus pais residiam. E nunca mais daí se ausentou, a não ser acidentalmente, para exercer funções eletivas, pois fora deputado à constituinte estadual, como seu irmão Polidoro.

Em São Francisco do Sul foi sempre – e com que dedicação e elevação moral e cívica! – preceptor da mocidade. Sucediam-se as gerações, e o mesmo professor ali estava para encaminhá-las no amor da cultura e do bem. Até 1886 foi professor particular e, desse ano até 1916, professor público. Republicano histórico, a política, entretanto, por muito pouco tempo o seduziu. Preferiu entregar-se a obras de assistência social e ao cultivo das belas letras, nas quais adquiriu, como autodidata, extraordinário realce.

Casou em 1880 com D. Clara Almeida de S. Thiago, descendente da família Campos e Almeida, e natural do Rio de Janeiro. Ela exercia em São Francisco do Sul as funções de professora pública, ensinando música, sobretudo. Do casamento houve sete filhos, que receberam educação esmerada.

No desempenho de suas tarefas no magistério, o casal S. Thiago deu belos exemplos de abnegação e do mais alto espírito construtivo.

Não sabemos ao certo quando Joaquim S. Thiago se tornou espírita, iniciado pelo seu irmão Polidoro, mas pode-se afirmar que ele foi um dos pioneiros do Espiritismo em Santa Catarina. “Comecei a ser feliz” – escreveu o nosso biografado em seu Livro Íntimo – “desde o dia em que meu irmão Polidoro, a quem rendo aqui profundo preito de gratidão, transfundiu em meu coração os sagrados ensinos da doutrina espírita que abracei com toda a sinceridade e firme convicção”. Iniciando a sementeira do Evangelho no seu próprio lar, teve a felicidade de ver todos os filhos vinculados estreitamente ao trabalho espírita, e hoje o seu nome é invocado por uma descendência que se eleva a mais de cem pessoas, entre filhos, netos e bisnetos, todos militantes no Espiritismo.

Em 21 de Julho de 1895, fundava em sua casa, com outros companheiros, entre eles a virtuosa e notável médium D. Maria Amélia de Miranda e Silva, o Centro Espírita “Caridade de Jesus”, que funcionou, sob a sua presidência, até 1916, reconstituindo-se, sob a direção do Professor Arnaldo Claro de S. Thiago, em 1924. Essa entidade espalhou e continua espalhando muitos benefícios à população francisquense. Tinha um órgão de divulgação doutrinária – “A Revelação”, que reapareceu mais tarde e continua até hoje a sua missão construtiva.

De 1895 em diante, o Professor Joaquim S. Thiago redobrou seus esforços na propagação da Doutrina Espírita, na assistência aos necessitados e na educação do povo.

Orador, jornalista e dramaturgo, sabia aprimorar, pelo seu esforço de autodidata, os atributos intelectuais inatos.

Na tribuna foi sempre um evangelizador, quer falasse aos operários, aos rudes trabalhadores, em cujos corações ganhara amizades perduráveis, quer se dirigisse aos adeptos do Espiritismo, cujos princípios professava e punha em prática na família, na escola e na sociedade, ainda que injuriado e caluniado por adversários da nova doutrina, que chegaram até o insulto material, apedrejando o Centro Espírita “Caridade de Jesus”, quando este funcionava na casa do seu confrade Joaquim Simplício da Silva, casa situada na esquina da rua Fonte com a rua Marechal Floriano.

No jornalismo só se ocupava de assuntos austeros, predicando virtudes cívicas e morais. No teatro exerceu influência benéfica, escrevendo dramas de fundo moral, que muito contribuíram para a educação das gerações de sua época. Desses dramas, há ainda um inédito – “Vicentina”, achando-se dois outros publicados: “A Enjeitada” e “A Órfã”, ambos de caráter espírita. Além dessas obras teatrais, há um trabalho didático de sua lavra, mui valioso, que mereceu do Conselho Superior da Instrução Pública de Santa Catarina, então sob a presidência do teatrólogo e poeta Horácio Nunes Pires, referencias enaltecedoras. Publicado esse trabalho para servir de livro de leitura nas catorze escolas mantidas pela antiga Colônia de Pescadores Z-2, “Nossa Senhora da Graça”, muito contribuiu para a divulgação de ideias nobres e elevadas entre os praieiros catarinenses.

O Professor Joaquim S. Thiago utilizou-se, ainda, da imprensa local para explicar ao povo os princípios espíritas e, quando faltava a imprensa, recorria à publicação de folhetos, sendo que o último, em 25 de Agosto de 1916, às vésperas de sua desencarnação, foi escrito para defender a Doutrina Espírita contra os ataques de um sacerdote da Igreja Católica.

Homem austero, de conduta irrepreensível, intransigentemente honesto, devotado ao ministério do ensino e da caridade, não se compreende, conforme escreveu seu filho Arnaldo de S. Thiago in “Historia da Literatura Catarinense”, Rio de Janeiro, 1957, que um dos governos de Santa Catarina tenha mandado substituir o nome desse egrégio preceptor da mocidade, no Grupo Escolar de Joinville, que assim fora denominado, consoante o seguinte oficio número 394, de 20 de Janeiro de 1927, remetido ao Professor Arnaldo S. Thiago: “Tenho a honra de comunicar a V.S. que o Exmo. sr. dr. Adolpho Konder, Governador do Estado, assinou ontem o decreto número 2.017, convertendo as escolas reunidas em Grupos Escolares de 2ª. Classe, dando-lhes os nomes de professores que exerceram abnegada e brilhantemente o magistério público, no Estado. Outrossim, comunico-vos com a mais viva satisfação que o Grupo Escolar de 2ª. Classe da cidade de Joinville tomou o nome de Grupo Escolar Professor Joaquim S. Thiago, tradição viva do professor que votou o melhor de sua existência para educar e instruir a infância, cooperando assim para a grandeza de nossa Pátria. Mâncio da Costa – Diretor de Instrução”.

O valor social e o prestigio de que desfrutou, entre os seus contemporâneos, levaram a Academia Catarinense de Letras a fazê-lo patrono de uma cadeira daquele sodalício intelectual, a de número 21, ocupada presentemente por um dos seus filhos.

O Professor Joaquim Antônio de S. Thiago foi um lidimo valor da Doutrina Espírita, abnegado apostolo da Caridade, cultivando no mais alto grau o espírito de humildade. Seu nome está hoje vinculado a diversos Centros Espíritas de Santa Catarina e ao “Bezerra de Menezes”, do Andaraí, no Rio de Janeiro, aos quais ele vem dando sua esclarecida assistência, dos planos da Espiritualidade.

Cultura polimorfa, além dos livros já citados, deixou muitos inéditos de profunda beleza espiritual, nos quais se revela um escritor fluente, de muita imaginação, sabendo extrair de simples temas, como a semente, por exemplo, um mundo de verdades filosóficas e de reflexões altamente educativas e moralizadoras.

Mais pelos exemplos que pelo ensino oral ou escrito, o Professor Joaquim S. Thiago permanece inesquecível na comunidade espírita de Santa Catarina, querido e respeitado pelos seus reais serviços em bem do próximo.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

JOAQUIM ALVES (JÔ)

1911 – 1985

Desencarnou em 31 de julho de 1985, em São Paulo, onde nasceu em 10 de julho de 1911.

Foi um grande colaborador do Anuário Espírita, tendo feito as capas de 1964 até 1970, quando se transferiu para a Capital, passando a colaborar, ativamente na Federação de São Paulo, com sede na Rua Maria Paula.

Era o abnegado Plantonista no "Plantão de Orientação e Encaminhamento".

Foi conselheiro da FEESP. Foi um grande amigo de Francisco Cândido Xavier.

Com a sua sensibilidade artística, muito ajudado pelos amigos espirituais, escolheu e elaborou inúmeras capas para as obras de Chico Xavier. Foi uma grande perda para o movimento espírita de São Paulo.

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domingo, 1 de janeiro de 2023

JOÃO VICENTE MARTINS

1808 – 1854

Nasceu em1808 e desencarnou em 08 de julho de 1854.

Foi o introdutor da Homeopatia no Brasil.

Por volta de 1840 chegou ao Brasil em companhia do Dr Bento Mure, ambos médicos Humanitários que fizeram da medicina homeopática verdadeiro apostolado.

Já conheciam os transes mediúnicos e o grande alcance do magnetismo experimental. Ambos introduziram vários serviços de beneficência no Brasil. Dedicaram-se com excepcional amor e seriedade à coletividade brasileira.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

JOÃO URBANO DE ASSIS ROCHA

1854 – 1941

Velho militante da Doutrina Espírita, pertencia ao Grupo Espírita do Serrito, antes da Fundação da Federação Espírita do Paraná.

Nasceu em 1854 e desencarnou em Curitiba em 23 de dezembro de 1941.

Era filho de João Pedro da Rocha e Ana Pereira da Rocha.

Subscritor da ata de fundação, aos 2 de Agosto de 1902, foi eleito presidente no primeiro período social – Diretoria Provisória – de 31 de agosto de 1902 a 04 de outubro de 1903.

Deixou a presidência, mas continuou a prestar excelente colaboração à causa do Espiritismo, principalmente no setor doutrinário.

Esposo que fora da prestimosa e saudosa médium Josefina Rocha, trabalhou durante longos anos a seu lado na prestação dos mais assinalados serviços.

A 11 de julho de 1920 foi eleito Sócio Benfeitor da Federação, como prêmio a sua dedicação.

A 13 de janeiro de 1924 foi eleito membro efetivo do Conselho Central Permanente e a 14 do mesmo mês e ano foi designado para as funções de Diretor do Núcleo Central, departamento que agremiava os associados à Federação e que respondia pela execução dos trabalhos que se realizavam em sua sede social.

Em 10 de janeiro de 1926 foi eleito 2º Vice-Presidente, cargo que deixou a 16 de janeiro de 1927.
Deixou o cargo de Conselheiro, a pedido, em 14 de outubro de 1928, em virtude de seu estado de saúde não lhe permitir oferecer a colaboração que sempre foi a grande característica de seu caráter.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.

terça-feira, 1 de novembro de 2022

JOÃO TORRES

1873 – 1958

Desencarna no Rio de Janeiro em 14 de agosto de 1958 tendo nascido no Ceará em 08 de março de 1873.

Foi um ativo colaborador na Liga Espírita do Brasil, onde exerceu as funções de Vice Presidente e Presidente.

Foi militar da Marinha.

Na Liga iniciou a campanha contra o analfabetismo. Sua gestão foi muito produtiva, e sob a bandeira do Educar Para Salvar, desenvolveu grandes campanhas para a erradicação do analfabetismo.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

sábado, 1 de outubro de 2022

JOÃO TEIXEIRA DE PAULA

1911 – 1985

Nasceu em 04 de novembro de 1911, tendo desencarnado em 03 de outubro de 1985.

Como jornalista, escritor, articulista e filólogo deixou varias obras não espíritas.

Em Espiritismo deixou-nos a Enciclopédia de Parapsicologia, Metapsíquica e Espiritismo, Estudos de Espiritismo.

Traduziu para o português, Pesquisas de Mediunidade de Gabriel Delanne, Tratado de Metapsíquica de Charles Richet.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

JOÃO TAVARES FUSCO

1895 – 1945

João Fusco, mais conhecido por Jofus, nasceu na cidade de Araraquara, Estado de São Paulo, no dia 1º de junho de 1895, e desencarnou em S. Paulo, com 50 anos de idade a 6 de julho de 1945.

Filho de pais humildes e católicos viveu a maior parte de sua infância e mocidade na cidade de Araraquara, casando-se no ano de 1910, com d. Regina Pavezi Fusco. Fez ainda nessa mesma cidade os cursos primário e de Contabilidade e, mais tarde, em S. Paulo, estudou Ciências Econômicas. Era profundo conhecedor de Direito e História. Possuía marcante inteligência e uma personalidade moral que causava assombro a todos que com ele conviviam.

João Fusco tornou-se espírita na cidade de Rio Preto, no longínquo ano de 1929, após ler alguns livros sobre Espiritismo. O que contribuiu decididamente para a sua conversão foi à cura, por seu intermédio, de uma senhora doente, após ter ela sido desenganada por médicos, padres, pastores e curandeiros.

A partir dessa época tornou-se profundo estudioso das obras da Codificação Kardequiana. O Centro Espírita "Allan Kardec", da cidade de S. José do Rio Preto, foi o marco inicial de uma nova era na vida de João Fusco, pois os dirigentes daquela instituição, vendo nele um homem culto, estudioso, enérgico e moralista, resolveram entregar-lhe a direção do Centro.

Jofus reorganizou vários Centros Espíritas do Estado de S. Paulo e do Triângulo Mineiro, instituindo a escrituração, elaboração de estatutos, quadro associativo, bibliotecas, venda e distribuição de livros, jornais e revistas espíritas. Instalou cursos de Evangelização da Infância, de estudos de "O Livro dos Espíritos", de alfabetização de adultos e crianças, de oratória e de desenvolvimento mediúnico, tornando-se mesmo um pioneiro na implantação das escolas espíritas.

Encetou numerosas viagens pelos Estados de S. Paulo e Minas Gerais, proferindo palestras, distribuindo livros e folhetos de sua autoria, numa lídima campanha contra os conspurcadores da Doutrina Espírita. Em 1931 travou conhecimento pessoal com Caírbar Schutel, passando a manter estreito contato com o apóstolo de Matão, em tudo aquilo que dizia respeito à difusão do Espiritismo, formando-se mesmo o eixo Matão - S. José do Rio Preto, na obra de esclarecimento e de combate aos pseudos cristãos.

Entre os escritos de João Fusco podemos destacar os folhetos "O Anticristo", "Os Violadores da Lei", "Desfazendo Calúnias do Clero Romano", "Advertências", "Falsos Profetas", "Contrastes", "Aviso aos Incautos", "Deus", "Os Centros e suas Denominações", "Escola Nova", "Os Mortos Vivos", e outros.

Em 1933 transferiu sua residência para S. Paulo e, nessa cidade, prosseguiu sua tarefa persistente em favor da disseminação do Espiritismo. Recebia diariamente volumosa correspondência vinda de pessoas que demandavam o consolo espiritual, conselhos e orientação para a cura do corpo e da alma.

Jofus possuía várias faculdades mediúnicas, dentre as quais a vidência, audição, curas e transporte. Há uma enorme bagagem de feitos benéficos efetuados por intermédio desse saudoso companheiro, durante a sua permanência entre nós, notadamente no período de 1929 a 1945.

Espírito varonil, comunicativo, afável para com todos, a sua palavra consolava sobremaneira. Todos sentiam-se bem em sua presença. Situava a Doutrina dos Espíritos acima de tudo e era intransigente no cumprimento dos seus deveres cristãos.

Em 30 de janeiro de 1939 fundou no bairro do Itaim, na Capital do Estado de S. Paulo, o primeiro Centro Espírita a prestar homenagem ao apóstolo de Matão, dando-lhe o nome de Centro Espírita Caírbar Schutel. Foi ainda fundador de outras sociedades espíritas, dentre elas o Centro Espírita Ismael, em Vila Guarani, na mesma cidade, fato ocorrido no dia 30 de junho de 1940.

O efeito de sua obra ainda hoje se faz sentir e sua amplitude não pode ser descrita numa pequena súmula biográfica.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

JOÃO SILVEIRA RODRIGUES

1902 – 1993

Desencarnou em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia em 22 de agosto de 1993 tendo nascido em Nova Friburgo aos 02 de setembro de 1902.

De família espírita, residia em Niterói, onde exerceu a mediunidade de cura.

Tendo sido transferido para a Bolívia, face sua atividade funcional, continuou divulgando o Espiritismo. Sempre que vinha ao Rio, ao voltar, levava livros e mensagens em espanhol. Importava livros espíritas em espanhol para distribuí-los aos adeptos da Doutrina, que aos poucos cerravam fileiras no seu exército de amor.

Por quase meio século foi o orientador da Instituição sem exercer qualquer cargo na direção.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

sexta-feira, 1 de julho de 2022

JOÃO SCISINIO DE ARAÚJO

1895 – 1980

Desencarnou em 21 de junho de 1980 tendo nascido em 01 de setembro de 1895.

Ingressou no Espiritismo em 1931, passando a frequentar a Liga Espírita do Brasil, onde fez grandes amizades, dedicando-se ao estudo da Doutrina.

Participou da Diretoria da Liga por vários anos e de inúmeras atividades no Movimento Espírita, tais como: 2º CEPA em 1949, 1º Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil em 1948, 1ª Semana Espírita do Brasil.

Foi um dos fundadores da Sociedade de Medicina e Espiritismo do Rio de Janeiro e do Hospital Psiquiátrico Pedro de Alcântara.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

quarta-feira, 1 de junho de 2022

JOÃO RODRIGUES COSTA

(JOÃOZINHO)
1912 – 1991

Desencarnou em Recife, PE, em 29/03/1991, tendo nascido em 14/08/1912, em Recife, PE.

Origem humilde fez o curso primário, dedicando-se ao ofício de barbeiro, por intermédio de um amigo, permanecendo no salão por muitos anos.

Sua origem foi o catolicismo, mas quando abraçou o Espiritismo teve uma vida missionária.

A convite de Nelson Kerensky participou de uma reunião de cura de uma senhora obsedada.

Na Segunda reunião ela estava curada. Certa vez, ao voltar para casa, tarde da noite, foi abordado por um assaltante exigindo-lhe o relógio e a carteira, mas reconhecido que era o Joãozinho nada lhe aconteceu.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

domingo, 1 de maio de 2022

JOÃO PINTO DE SOUZA

1891 – 1943

Nascido na cidade de Palmares (Pernambuco), no dia 8 de fevereiro de 1891, e desencarnado no dia 31 de julho de 1943, no Hospital Central do Exército, do Rio de Janeiro.

João Pinto de Souza foi um dos pioneiros de programas espíritas radiofônicos, quando numa gloriosa noite de Quarta-feira às 21:00 horas, formada pela mais intensa emoção, anunciava ao microfone da PRE-6, “Rádio Sociedade Fluminense” – a Hora Espiritualista – o primeiro programa prolongado e permanente de Espiritismo pelo rádio. O pioneiro mesmo foi Caíbar Schutel um ano antes, em 1936, quando pela “Rádio Cultura de Araraquara PRD-4, irradiava palestras, que mais tarde reuniu num livro intitulado: “Palestras Radiofônicas”, com 206 páginas.

Antes dessas datas históricas, raras vezes, ouviram-se um ou outro confrade, a irradiação de uma comemoração solene, mais um fato social do que doutrinário propriamente dito. A imprensa espírita de 1937 diz que João Pinto de Souza foi o pioneiro desses programas, no Brasil e no Mundo, porém, vamos fazer justiça ao grande Caíbar Schutel, que um ano antes irradiava semanalmente conferências pelo rádio. No programa inaugural na “Rádio Ipanema”, quando se transferiu de Niterói para o Rio de Janeiro compareceram eminentes figuras do Espiritismo, como Manoel Quintão, Dr. Guillon Ribeiro, Professor Leopoldo Machado, Dr. Leôncio Corrêa, Comandante João Torres, Carlos Imbassahy e muitos outros, conforme fotografia histórica pertencente ao Museu Espírita do Estado de Guanabara. A Hora Espiritualista contou com integral apoio da Liga Espírita do Brasil, de cujo conselho João Pinto de Souza fazia parte. 

A inauguração do Programa na “Rádio Ipanema” causou tanta repercussão, que ao ato compareceram representantes de inúmeras Instituições Espíritas do Distrito Federal e do Estado do Rio de Janeiro, inclusive a Federação Espírita Brasileira. Graças ao dinamismo desse denodado companheiro, contamos hoje com a Fundação Cristã Espírita Cultural “Paulo de Tarso”, mantenedora da Rádio Rio de Janeiro, a Emissora dos Espíritas, dirigida pelo seu sucessor Geraldo de Aquino, que mantém o Programa até hoje com o nome de “Hora Espírita João Pinto de Souza”.

João Pinto de Souza era filho de família humilde, pobres de bens materiais, mas ricos de virtudes evangélicas na intimidade do lar. A situação financeira de seus pais não lhe permitiram receber instruções superior.

Fez o curso primário e trabalhou em algumas casas comerciais até atingir os 18 anos, quando se alistou no Exército como voluntário, sendo transferido para o 52.º Batalhão de Caçadores no Rio de Janeiro, onde fez os cursos de cabo e sargento. Posteriormente serviu na Fortaleza de São João e por merecimento foi lotado no Estado Maior do Exército, como sargento-escrevente. Estudando à noite, tentou por algumas vezes ingressar na Escola Militar, o que infelizmente não conseguiu. Serviu em alguns Estados da Federação, inclusive no Forte de Óbidos, no Pará, onde se reformou em 1931, na graduação de 1º Sargento, deixando bela folha de serviços. No Exército, foi um militar amante da disciplina, querido e respeitado por subordinados, colegas e superiores.

Não se sabe exatamente quando João Pinto de Souza aceitou a Doutrina. Na comunidade espírita era muito laborioso; de temperamento impulsivo e algumas vezes até explosivo, chegou a desagradar alguns confrades, porque em matéria de Espiritismo não admitia meio termo, era dinâmico, trabalhador e realizador, não compreendendo como certos confrades pudessem aceitar cargos e fugir dos encargos. Não ficava calado diante de coisas que lhe parecessem em desacordo com o espírito da Doutrina, extremamente sincero, desagradava aos acomodados, mas apesar de tudo, era fraterno e amigo e os companheiros compreendiam e toleravam os seus impulsos, sendo querido e admirado pelo seu constante e fecundo labor a bem da propaganda espírita e doutrinária.

Dotado de diversas faculdades mediúnicas, inclusive de efeitos físicos, serviu de instrumento para alguns pesquisadores nesse terreno. Essas sessões se realizavam na sua própria residência e eram dirigidas e controladas pelo saudoso confrade Sebastião Caramuru, com o máximo de cuidado para que não houvesse a mínima possibilidade de fraudes. Todos os assistentes e o próprio médium eram amarrados e lacrados, para que no final das sessões se pudesse constatar que ninguém havia se levantado de seus lugares.

Antes do início de cada sessão, fechava-se a porta que, além da fechadura, tinha trancas no seu interior e também ficava lacrada, com a assinatura de cada um dos presentes. Davam-se várias batidas no ambiente, investigando por todos os presentes, para que nem de leve pudesse duvidar da realidade dos fenômenos produzidos, na presença de respeitáveis personalidades. Nessas sessões registraram-se os fenômenos de voz direta, através de uma corneta acústica, escrita direta em línguas estrangeiras em papel previamente rubricado por todos os presentes e colocados dentro de uma caixa de madeira fechada, embrulhada e lacrada em vários pontos. Um artigo publicado na “Revista Espírita do Brasil”, de autoria do confrade Daniel Cristóvão, em setembro de 1943, afirma o seguinte: “Dos fenômenos de escrita direta, através da mediunidade de João Pinto de Souza, sobreleva uma mensagem escrita em francês, que jamais conseguimos esquecer, a qual foi redigida em papel rubricado por todos e colocada dentro de uma caixa cuidadosamente lacrada, cujo texto dizia assim: Ao meu Castelo, neste momento, nada mais quero senão revê-lo. Que seria a vida sem a virtude”. Mensagem assinada por Babet, destinada ao confrade Coronel José de Castelo Branco. E nesse artigo Daniel Cristóvão descreve com riqueza de detalhes os vários fenômenos produzidos naquela sessão.

O nome de João Pinto de Souza aparece nos Anais do Congresso Espírita, realizado no Rio de Janeiro em 1925, o qual deu origem à Liga Espírita do Brasil, fundada em 31 de março de 1926, por um grupo de valorosos defensores da pureza doutrinária, dentro do pensamento de Allan Kardec, revelado pelo Espírito da Verdade. 

Homens de incontestável valor moral e intelectual assinaram a ata de fundação da Liga, como o Desembargador Gustavo Farnese, Ângelo Torteroli, Dr. Xavier de Araújo, o escritor Coelho Neto e muitos outros expoentes da história do Espiritismo no Brasil. A Liga Espírita do Brasil tomou caráter federativo nacional, abrigando em seu seio instituições de vários Estados do Brasil, só abrindo mão dessa prerrogativa, quando da criação do Conselho Federativo Nacional, instituído pelo Pacto Áureo, em 5 de outubro de 1949, ao qual aderiu, passando a ser o Órgão Federativo no antigo Distrito Federal. Essa casa tem sido um posto avançado, um celeiro de defensores da Doutrina Espírita em toda sua pureza, à luz da Terceira Revelação. A Egrégia Entidade permanece na mesma unidade de pensamento, defendendo os mesmos ideais de seus antepassados em cujo seio figurou o nome ilustre de João Pinto de Souza.

Por ocasião do I Congresso Brasileiro de Jornalismo Espíritas, em 1939, quando se inaugurava uma “Exposição de Revistas e Jornais Espíritas”, ele foi homenageado pela Diretoria do Congresso, por ser o decano dos jornalistas espíritas presentes ao ato. No campo do jornalismo desenvolveu trabalhos notáveis, redigindo artigos para a imprensa espírita de todo o País. Era associado da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), onde atuou brilhantemente. Escreveu uma coluna espírita no jornal “A Pátria” e foi assíduo colaborador de “A Vanguarda”, jornais de grande tiragem naquela ocasião, ambos já extintos. Tinha muita facilidade para escrever e falar. Na tribuna espírita era vibrante a ponto de empolgar a assistência, sendo um dos conferencistas mais solicitados de sua época.

Tomou parte ativa em diversos movimentos espíritas, promoveu caravanas ao interior, visitas de confraternização e conferências públicas. Fundou e presidiu a União dos Centros Espíritas dos Subúrbios da Leopoldina, foi Presidente do Centro Espírita “Fé e Caridade”, tomou parte em inúmeras diretorias e assinou várias atas de fundações de instituições espíritas. Organizou grupos de Estudos nas Unidades Militares onde serviu, conforme publicou “Vanguarda” em suas reminiscências.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.